28 de dezembro de 2010

Amar é dar asas, é acompanhar o vôo e admirar, até o fim, a paisagem...

Quando aprendemos a amar as pessoas, aprendemos a dar-lhes liberdade...
Demora-se uma vida inteira pra se entender aquilo que somente as perdas nos ensinam. As pessoas não são eternas e por isso é preciso aprender a deixá-las livres como pássaros. É um exercício difícil, por vezes quase impossível; principalmente quando falamos de amor. Existe em cada ser humano uma necessidade de possuir o que se ama. Não conseguimos amar sem compreendermos também que somos de alguém e que alguém é nosso. Infelizmente é esta ilusão – e digo ilusão, pois nos esquecemos da perenidade de nossa existência neste mundo – que nos leva a seguir em frente num relacionamento, pois se não sentirmos a segurança da posse (meu namorado, minha mulher, meu amigo...) parece que não nos sentimos participantes verdadeiros de algo importante; ou, ainda, seria como se não participássemos verdadeiramente da vida do outro. Porque a idéia de ter alguém que a qualquer momento pode ir-se destrói qualquer sonho de conto de fadas.
E, sejamos realistas, nossa sociedade é idealizada num conto aonde existe uma princesa, um príncipe e uma bruxa malvada (que nos dias de hoje não necessita ser propriamente a madrasta). E assim caminhamos idealizando as pessoas, os amores e o futuro. Sonhamos com homens inteligentes, responsáveis, corajosos, seguros, divertidos e atenciosos (onde o futebol não é mais importante que o amor da vida dele); ou com mulheres meigas, carinhosas, compreensivas, sempre belas (mesmo às sete da manhã quando acabaram de acordar). A única coisa imperfeita no sonho é que se trata do mundo real...

http://dominus-dominique.blogspot.com/2008/06/amar-dar-asas.html

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